Byrata é um sujeito industrioso. Ele edita vários livros por ano, dá consultoria e revisa livros dos outros, escreve os seus, produz cartuns e ilustrações sempre inventivas, agita o mundo da cultura e arte aqui de Santa Maria. Ganhei esse "O apito do trem" ainda no ano passado, quando fui à Feira do Livro de Porto Alegre, mas o livrinho perdeu-se nos guardados, meu escritório está uma confusão dos diabos. Noutro dia, eita! O livro apareceu do nada, estava ali, ao alcance da mão. Trata-se de um livrinho para quem está se alfabetizando, pode ser lido, mesmo por quem ainda tatibitate, pode ser ouvido por quem ainda nada sabe ler, pode ser também colorido. A história brinca com com os sentidos, com o apito de um trem que pode ser confundido com o apito de um navio, com a ideia que um navio possa navegar pelas coxilhas do Rio Grande, rumo ao Rio Uruguai. Mas como, se Santa Maria está há centenas de quilômetros do mar e tão próxima dos trilhos de trem? Byrata explica, com calma e sorriso franco. Preciso descobrir alguém que tenha um filhinho de colo, para presenteá-lo com esse belo livrinho. Vale!
Registro #1436 (infanto-juvenil #49)[início-fim: 17/05/2019]
"O apito do trem: uma historinha para os netos", Byrata (Jorge Ubiratã da Silva Lopes), Santa Maria/RS: editora Rio das Letras,
1a. edição (2017), brochura 14x20 cm, 12 págs., ISBN: 978-85-65172-44-8
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